"Trust is like a mirror. You can fix it if it's broke, but you can still see the crack in that motherfuckers reflection."

De repente tudo muda

Comecei o dia bem, rindo pras paredes, feliz com os conselhos que havia ouvido, com as descobertas sobre mim.
Sou um balão, um perceptível balão. Onde as pessoas enchem e o ar fica guardado ali dentro. Até estourar. E quando estoura, acaba! O que fazer com um balão estourado? Jogar fora.
Tenho que aprender a ser impaciente, a parar de fazer o que eu não gosto, a prestar mais atenção em mim, a parar de querer agradar o mundo inteiro e me deixar de lado.
Ás vezes meus amigos não me entendem. Mas não os culpo. São mentes diferentes, são situações diferentes.
Eu quero ir embora de verdade. Não é um capricho, mas só de pensar que aquela coisa que sempre quis de morar sozinha, ter um bom trabalho, onde ganhasse bem e usasse terninho, bem adolescente mesmo... Ir trabalhar de biquíni por baixo pra no fim do dia dar um mergulho no
mar... É diferente daquela pessoa que estuda, passa no vestibular, faz o curso que sempre quis e já tem tudo bem definido na mente, onde trabalhar, o que mais estudar, mas ainda é um sonho. É bobo? Fácil?
A maioria dos meus amigos forma esse ano. E eu nem sei o que fazer ainda...
Concordo plenamente que quem passou muito tempo estudando tem que ganhar muito mesmo e se possível ainda trabalhar pouco.
Ás vezes tenho medo do que vem pela frente. Quem não tem metas, quem não tem planos, fica por conta do acaso. Um perigo.
"Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar..."
Ouço, ouço e não falo nada...
Tudo de repente vira problema.
Não sou eu que prega tanto o "dar a cara pra bater"? Tá faltando a minha...