quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Só para os fortes


Assim que pensei no assunto desse post, a primeira coisa que fiz ao abrir o blog foi reler o Solterice eterna mode on! (http://tatabenetti.blogspot.com/2010/07/solteirice-sucesso.html). Eu me lembrava te ter dito algo sobre me apaixonar outra vez. Eu era solteira, gostava muito disso, mas sabia que ia acontecer de novo.
Aconteceu.
E só se apaixonar não bastou. Eu amo. E muito... Inclusive acredito que tenha achado minha tampa (ou minha panela... watever) e que é com ele que vou casar e ter uma família.
Se é a primeira vez que eu amo? Não sei. Pode ser que sim, pode ser que não... A diferença acredito que esteja na intensidade, na compatibilidade. Na real vontade de estar juntos só pro resto da vida.
E venho aqui pra dizer que amar uma pessoa (de forma conjugal) de todo seu coração é difícil pra caralho. Talvez a coisa mais difícil que eu já tenha tentado fazer na vida.
Evidentemente, não são somente flores. E é aí que está o problema do amor: a gente não consegue ir embora. A gente não pode fugir. Por mais que a gente queira, a gente fica, chora, sofre, esperneia, emburra e... Ama. E pronto acabou.
Eu sempre soube que quando eu me relacionasse de forma séria com alguém novamente, alguma podridão que estava escondida dentro de mim ia entrar em erupção.
Depois de uns alguns meses de namoro, tádam! Toda aquela porcaria de insegurança, ciúme louco, ódio de lugares, pessoas, situações, músicas, enjôo no estomago e tremedeiras voltaram.
E o pior de tudo: ele não tem culpa nenhuma no cartório. A maluquice é minha, só minha. Sem motivo mesmo, bem anormal mesmo.
Espiritualizei-me, entrei na terapia, procuro por tudo pra fora... E de repente me pego pensando que eu tenho que terminar tudo, porque não vou agüentar – não vou me agüentar. Pergunto pra Deus: é tão difícil assim porque o “prêmio final” é bom demais ou porque isso não é pro meu bico mesmo? O que Você ta querendo dizer? E uma manhã depois eu penso que eu o amo tanto que ficar sem ele é um comando que meu ser não aceita mais.
Se ele soubesse quantas vezes já quis deixá-lo... Dói tanto saber o quanto sou fraca, que qualquer coisa me abala... Tô aprendendo a não deixar transparecer tanto, a entender o que se passa na minha cabeça. Tudo para conseguir alcançar uma harmonia. A harmonia do amor, que não é constante, mas é pelo menos profunda, pois mesmo que oscile consegue voltar ao normal.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Um Parto

Esse ano começou bem diferente... Não um diferente bom, tipo o do ano passado que iniciei com as energias renovadas. Mas também não ruim, pois as experiências que tive nesse finalzinho de ano foram mágicas. Um diferente simplesmente estranho. Que na verdade nem é tão simples assim.

O ano de 2010 foi sensacional. Os meses finais, no entanto, me deixaram no estado que estou, começando esse 2011 meio... perdida. Eita sensação que me persegue! Ando me sentindo meio vazia, meio tristonha e, principalmente, preocupada.

Pouco antes de terminar o ano, houve na minha vida um pequeno “divisor de águas”. O que aconteceu depois disso achei que era ao meu favor. E talvez fosse mesmo. Talvez eu que tenha interpretado as coisas erroneamente... Desperdicei muito. Ou talvez não era ao meu favor mesmo. E agora vou ter que começar a pagar por todas as decisões que tomei , que, até aonde vejo agora, não foram certas.

Além de tudo, comecei o ano com as emoções à flor da pele. Depois de seis anos, voltei à cidade dos meus pais, Penápolis, no interior de São Paulo. Não só eu voltei, nós quatro voltamos. E a emoção começa aí. Depois de tantos anos, eu, meu irmão (que estava há 8 anos sem ir lá), minha mãe e meu pai viajamos juntos para ver a família toda, pois grande parte dela mora lá e, normalmente, quem não mora, vai para lá para um grande encontro.

Acho uma benção que seja assim. Tenho meus quatro avós vivos e todos eles moram numa mesma cidade, atraindo todos os outros familiares para seu redor. Um dos meus avôs, nesse ano que acaba de passar, teve um AVC, que infelizmente foi ponto decisivo para que voltássemos todos para lá, para “comemoração” de fim de ano. Ver meu avô no estado que ele está foi uma das coisas mais difíceis que fiz, mas deixá-lo lá sem saber se vou vê-lo vivo novamente foi pior ainda. Quando chegamos ele chorava de alegria, não soltava nossas mãos, foi muito emocionante. Mas, como toda reunião de família, existem os momentos de discussões. Como a família da minha mãe anda passando por outro grave problema, entre irmãos, que envolve maridos, dinheiro e nomes, na tenho dúvidas que meu avô sentiu o clima pesado no decorrer dos dias. Sentiu tanto que, um dia antes de virmos embora, ele não queria comer nem beber nada mais. Como se tivesse desistido mesmo. E isso corta meu coração. Mas eu quero o melhor para ele, e que seja feita a vontade de Deus.

Vi a falta que faz ficarmos tanto tempo ser ver a família e não quero que isso se repita na minha vida. Aos meus 21 anos tive apenas uma experiência de morte de ente querido muito próximo, que foi um amigo meu, quando tinha 16 anos. Nunca perdi alguém da minha família muito próximo a mim e temo a experiência, claro.
Então, além de todas essas novas preocupações que agora posso dizer que realmente fazem parte da minha vida, tenho as minhas aflições diárias que já estavam me fazendo perder o sono. Tive boas notícias: sei que os caminhos que pretendo seguir no meu futuro estão se abrindo. Mas antes disso tenho um ano para realizar muita coisa por aqui. Todas aquelas que se perderam nos últimos meses de 2010...

Preciso descansar meu coração em Deus. O tempo Dele é diferente do meu. Que Ele me abençoe nesse ano que está nascendo e que seja meu guia mais do que nunca, porque até onde eu estou imaginando, não vai ser nada fácil.